quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Ela voltou.

Teimosia é algo que não tem fim.
Nós simplesmente poderíamos ter esquecido esse acontecimento lamentável que foi o nascimento da Patada. Mas Este bando se novos adultos barrigudos não resiste ao charme provocante do chamado "Teclado Vermelho". Então depois de deliberações tomadas numa mesa quadrada, regada à fartas goladas de boa cerveja, resolvemos retornar as nossas atividades subversivas.
Mas você meu novo amigo, deve estar se perguntando: O que era ou o que é A Patada??
Bom, vou aproveitar a postagem e lhes contar a história.
Nos idos de 1999 na Universidade Federal de Advogado de Dentro, mais especificamente no Instituto de Ciências Humanas e Letras (hoje sem as Letras) um pequeno grupo de alunos se revoltou contra a política feita pelos estudantes com relação ao movimento estudantil.
Era um política voltada a derrubar o governo Fernando Henrique, salvar as baleias e lutar pela paz mundial. Estranhamente nós achamos isso tudo muito utópico e queríamos coisas idiotas, como livros na biblioteca, bebedouros funcionando e papel higiênico no banheiro.
Como éramos egoistas...
Mas a Patada cresceu. De um reles jornal mural de 1 ou 2 páginas, ganhou um site e em pouco tempo ganhou mais de 5 leitores (7 no total). Praticamente um fenômeno. Como nossa maior realização conseguimos um bebedouro que passou a gelar a água e papel higiênico no banheiro por 2 dias.
Claro que fomos criticados. O poder institucional perseguiu nossa subversão. Os adversários lutaram para nos calar. As tietes do líder mor dos políticos nos agrediram com vidros de esmalte, lixas de unha e fotos do Leonardo Di Caprio. E com o tempo, os afazeres e as matrículas de disciplinas trancadas, fomos nos separando. Mas tivemos a certeza: eles não venceram porque não nos calaram.
Hoje voltamos. Para mim um momento de felicidade. Sinto-me grato por poder sentar novamente à frente do teclado e escrever tudo que me der vontade. Se alguém vai ler: só o tempo vai dizer. Se comentarão: os contadores do blog irão dizer. Mas o certo é que: nós estamos de pé.

Por Seamus O'Neill
Seamus é terrorista free-lancer e sonha em um dia raspar o bigode de certo candidato a prefeito de Advogado de Dentro